Doenças e Tratamentos

Instituto da Visão

Olho Seco

Olho seco é uma doença multifatorial da lágrima e da superfície ocular que resulta em instabilidade do filme lacrimal, sintomas de desconforto e alterações da visão. Sua prevalência varia de 5 a 50%, podendo alcançar 75% das pessoas de algumas regiões.

As principais causas de olho seco são a disfunção das glândulas de Meibomius (glândulas sebáceas palpebrais modificadas que contribuem com a porção lipídica da lágrima) e a deficiência de produção da porção aquosa da lágrima, causada ou não pela Síndrome de Sjögren (autoimune).

Isso leva à excessiva evaporação da lágrima ou à deficiência de sua produção, respectivamente, o que resulta em um aumento da osmolaridade da lágrima que, por sua vez, leva a inflamação e dano da superfície ocular.

As principais manifestações de olho seco são vermelhidão dos olhos (hiperemia), alterações e instabilidade da visão, ardor, dor e lacrimejamento, que, geralmente, pioram ao longo do dia.

Alguns fatores podem acentuar o olho seco como o uso de medicações (antialérgicos, diuréticos, betabloqueadores, psicotrópicos etc.) e cosméticos, o uso de lentes de contato, as condições do ambiente (umidade, ventilação), a profissão (esforço visual prolongado), o envelhecimento, as alterações hormonais e a história de cirurgias prévias.

O diagnóstico de olho seco é baseado principalmente na história clínica e no exame oftalmológico do paciente. Mas também pode ser complementado por meio de questionários e exames mais específicos.

O manejo e o tratamento do olho seco envolvem desde mudanças do ambiente e do estilo de vida até o tratamento tópico (colírios), sistêmico (via oral), com luz pulsada ou cirúrgico.

Como o olho seco é uma situação crônica (prolongada) e que pode levar, em alguns casos, a graves danos da superfície ocular e da visão, o controle apropriado e regular com o oftalmologista é essencial.

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